quinta-feira, março 13, 2014

 
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar...

Deste já tão longo andar!

E talvez de meu repouso...

(Mario Quintana)

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